Literatura
Hugo de Carvalho Ramos (mais...)
Bernardo Élis
Bernardo Élis Fleury de Campos Curado (Corumbá de Goiás, 15 de novembro de 1915 — Corumbá de Goiás, 30 de novembro de 1997) foi um advogado, professor, poeta, contista e romancista brasileiro.
Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.Seu pai, Erico Curado, considerado o poeta de maior expressão do simbolismo na terra de Anhanguera, era de família tradicional, porém só pôde proporcionar uma criação humilde aos filhos.
Bernardo Élis publicou várias obras, entre elas Apenas um Violão, O Tronco (que posteriormente virou filme), e Ermos e Gerais, sua mais premiada obra. Como contista, foi escolhido para integrar importantes antologias nacionais, como a clássica Antologia do Conto Brasileiro Contemporâneo, do crítico literário Alfredo Bosi.
Yêda Schmaltz
Nasceu em Tigipió (PE) a 8 de novembro de 1941. Recém-nascida foi levada para Goiás, passando a residir em Ipameri (GO), terra do seu pai. Faleceu a 10 de maio de 2003, em Goiânia.
Bacharel em Letras Vernáculas e em Direito. Professora da Universidade Federal de Goiás, Instituto de Artes.
Recebeu inúmeros prêmios e distinções, cabendo destacar o da Associação Paulista de Críticos de Arte, melhor livro de poesia, 1985 (Baco e Anas brasileiras); Remington de prosa e poesia, RJ/1980; Simon Bolivar, Fondi, Itália, 1998; prêmio nacional Itanhangá de poesia/1985; Simon Bolivar, Fondi, Itália, 1998; Hugo de Carvalho Ramos /1973-1975-1985 e 1995; IV Concurso Nacional de Literatura da Fundação Cultural de Goiás/1979; José Décio Filho (GO), 1990; BEG de Literatura (GO), de 1996 e 97; Cora Coralina (GO), 1996, etc.
Yêda, com Cora Coralina, a voz feminina da poesia de Goiás ganhou altura insuspeitável.
Destacou-se igualmente como artista plástica.
Participou da fundação do GEN (Grupo de Escritores Novos).
Carmo Bernardes
Nasceu em Patos de Minas, Minas Gerais em 2 de dezembro de 1915 e faleceu em 25 de abril de 1996, em Goiânia.
Veio para Goiás, ainda criança, como conta Bariani Ortêncio: “A saga do mineiro-goiano, mais goiano do que mineiro, iniciou em 1920, quando, com 5 anos de idade, arribou caminho de Patos de Minas”.
Contista, cronista, romancista, crítico de arte, Carmo Bernardes foi um dos maiores regionalistas goianos e um dos nomes mais expressivos da literatura sobre o Cerrado e o sertão do País.
Foi Membro da Academia Goiana de Letras e recebeu prêmios internacionais de Literatura.
Entre suas obras: Reçaga, Rememórias I e II, Vida mundo, Jurubatuba, Idas e vindas, Ressurreição de um caçador de gatos, Santa Rita, Nunila, Quarto crescente, Memórias do vento, Jângala: Complexo Araguaia, Força da nova.
Publicou dezenas de livros, estudos, participou do programa Frutos da Terra por muitos anos ensinando sobre o mato, o cerrado, o sertão, a culinária e o receituário sertanejo, ao lado de Bariani Ortêncio e Hamilton Carneiro. Publicou textos em todos os jornais goianos, notadamente no Cinco de Março, Diário da Manhã, O Popular e Folha de Goiaz
José J. Veiga
Nascido em 2 de fevereiro de 1915 em Corumbá de Goiás, J. J. Veiga foi escritor do realismo fantástico, estilo que o consagrou dentro do rol dos escritores notáveis da literatura nacional.
Entre suas obras estão Os Cavalinhos de Platiplanto, A Hora dos Ruminantes e A Máquina Extraviada. J.J. Veiga faleceu no dia 19 de setembro de 1999, no Rio de Janeiro.
Ganhou, em 1997, o Prêmio Machado de Assis, concedido pela Academia Brasileira de Letras, reconhecendo a importância do conjunto de sua obra.
Publicou, entre outros: Os cavalinhos de Platiplanto (contos), 1959; A hora dos ruminantes (romance), 1966; A máquina extraviada (contos), 1967; Sombras de reis barbudos (romance), 1972; Os pecados da tribo (novela), 1976; O professor Burrim e as quatro calamidades, 1978; De jogos e festas (novelas), 1980; Aquele mundo de Vasabarros (romance), 1982; Torvelinho dia e noite (romance), 1985; A casca da serpente (romance), 1989; O risonho cavalo do príncipe (romance), 1992; O relógio Belisário (romance), 1995; Tajá e sua gente, 1997; Objetos turbulentos (contos), 1998.
Eli Brasiliense
nasceu em Porto Nacional, à época em Goiás, hoje estado do Tocantins, em 18 de abril de 1915 e faleceu em 5 de dezembro de 1998 em Goiânia. Em 1949, através do prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos Eli publicou seu primeiro romance; Pium – nos garimpos de Goiás.
Em 1954, Bom Jesus do Pontal. Dois anos depois, lançou o romance urbano que conta o surgimento da nova capital de Goiás, Goiânia, intitulado Chão Vermelho.
Também escreveu, entre outros, Rio Turuna, Um Grão de Mostarda, A Morte do Homem Eterno, e Uma Sombra no Fundo do Rio, considerado por muitos críticos sua obra-prima. Escritor, filólogo, romancista e ensaísta, Eli Brasiliense também foi jornalista.Em 1957, entrou para a Academia Goiana de Letras, da qual foi presidente de 1961 a 1964.